O mar, nos meus sonhos, é quase sempre pesadelo. A areia grossa na fina faixa e a água invadindo tsunâmica. Ou o sumiço do filho e a orla tão comprida e tortuosa a percorrer na busca. Ou ainda o afogamento, à traição, sem bóia ou salva-vida.
O mar e seu desejo furioso, suas funduras, seu excesso de horizonte. Me seduz e apavora essa falta de bordas.
As praias calmas que conheço, de areia fina, quase-lagos ou as piscinas de recifes não querem saber de emoldurar meus sonhos. Não: o mar, nos meus sonhos, sempre exagero de cinza e crispação de ondas.
Nos sonhos bons e coloridos, só terra, rios e montanhas. A trama de mato, galhos e pedras trazendo o horizonte mais para perto, distraindo do infinito.
O mar e seu desejo furioso, suas funduras, seu excesso de horizonte. Me seduz e apavora essa falta de bordas.
As praias calmas que conheço, de areia fina, quase-lagos ou as piscinas de recifes não querem saber de emoldurar meus sonhos. Não: o mar, nos meus sonhos, sempre exagero de cinza e crispação de ondas.
Nos sonhos bons e coloridos, só terra, rios e montanhas. A trama de mato, galhos e pedras trazendo o horizonte mais para perto, distraindo do infinito.
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