Era para ser Juliana, mas depois do nascimento foi de Fabiana que minha mãe resolveu me chamar.
Quando pequena, na casa dos meus avós, era Fabiônica que me chamavam porque, qual um robô treinado para desmontar as coisas, eu mexia em tudo, tentando entender como o mundo funcionava. Depois, fiquei Fá, feito nota musical.
Na pré-escola, um dos meus amigos mais queridos - o Leonardo - gostava tanto de mim que, quando sua mãe teve gêmeas, ele pôde escolher o nome de uma delas e ficaram sendo Fabiana e Fabíola. Meu nome duplicado na ternura infantil.
Na escola, sempre Fá ou Fabi. No colegial, com mais duas Fabianas na sala, "Fabi Garden".
No prédio, "Fá-do-1", para fazer diferença da "Fá-do-8". Nossa homonímia definida por duas mulheres nascidas no mesmo dia, formadas na mesma coisa. Até que eu me mudei de lá, até que ela adoeceu e partiu cedo, e o prédio ficou sem suas Fabianas.
Depois, na faculdade, de surpresa um apelido que pegou: Bibi. Bibi fiquei sendo. Bi, também, na boca de amigos mais próximos e queridos. Biba e Biboca, no carinho do Vinicius. Bibi Queen no humor do Rodriguinho. Tia Bibi, na saudade dos meus sobrinhos.
Fabiana, naquela época, só na boca da Ju, que sempre me quis difícil e inteira.
Na voz de um ex-namorado que não deixou saudade alguma, Fábi.
No trabalho, há muito tempo, Fabí. Só mais ultimamente, Fabi Jardim ou "Fabi-da-Metodologia", para que não confundam com a Fabi T.
Quando conheci o Edu, fiquei seduzida com o fato dele sempre me chamar de Fabiana: ele não me abreviou, não me simplificou, não precisou de adjetivos, não aparou arestas, não teve preguiça, nem parou pela metade. Como a Ju, me aceitou inteira, por mais difícil que fosse; me quis inteira, por mais difícil que fosse. E então fui livre para me desdobrar nas infinitas possibilidades presentes nas modulações de quando ele pronuncia meu nome.
Quando pequena, na casa dos meus avós, era Fabiônica que me chamavam porque, qual um robô treinado para desmontar as coisas, eu mexia em tudo, tentando entender como o mundo funcionava. Depois, fiquei Fá, feito nota musical.
Na pré-escola, um dos meus amigos mais queridos - o Leonardo - gostava tanto de mim que, quando sua mãe teve gêmeas, ele pôde escolher o nome de uma delas e ficaram sendo Fabiana e Fabíola. Meu nome duplicado na ternura infantil.
Na escola, sempre Fá ou Fabi. No colegial, com mais duas Fabianas na sala, "Fabi Garden".
No prédio, "Fá-do-1", para fazer diferença da "Fá-do-8". Nossa homonímia definida por duas mulheres nascidas no mesmo dia, formadas na mesma coisa. Até que eu me mudei de lá, até que ela adoeceu e partiu cedo, e o prédio ficou sem suas Fabianas.
Depois, na faculdade, de surpresa um apelido que pegou: Bibi. Bibi fiquei sendo. Bi, também, na boca de amigos mais próximos e queridos. Biba e Biboca, no carinho do Vinicius. Bibi Queen no humor do Rodriguinho. Tia Bibi, na saudade dos meus sobrinhos.
Fabiana, naquela época, só na boca da Ju, que sempre me quis difícil e inteira.
Na voz de um ex-namorado que não deixou saudade alguma, Fábi.
No trabalho, há muito tempo, Fabí. Só mais ultimamente, Fabi Jardim ou "Fabi-da-Metodologia", para que não confundam com a Fabi T.
Quando conheci o Edu, fiquei seduzida com o fato dele sempre me chamar de Fabiana: ele não me abreviou, não me simplificou, não precisou de adjetivos, não aparou arestas, não teve preguiça, nem parou pela metade. Como a Ju, me aceitou inteira, por mais difícil que fosse; me quis inteira, por mais difícil que fosse. E então fui livre para me desdobrar nas infinitas possibilidades presentes nas modulações de quando ele pronuncia meu nome.
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