14 abril, 2008

Fita de cetim

Fazia tempo que eu tinha começado a montar esse blog. Mas, no meio de tanta agitação dos últimos tempos, me pareceu que ia ser mais um peso, mais uma coisa reclamando obrigação dentro de mim.
Mas como ultimamente voltei a escrever mensagens coletivas, achei que valia a pena a experiência de escrever aqui: escrever é desde há muito obrigação e se é para escrever nesses impulsos de me comunicar com quem gosto, que pelo menos as pessoas tenham a liberdade de decidir se querem ou não participar dessa história.
Então, corto a fita de cetim e inauguro esse espaço.

Um comentário:

  1. Mensagens coletivas...
    Nessa minha vida de eletricista, projetista, curioso, mestrando, viajante, um tanto quanto “métro-boulot-dodo”, variando para “estrada-de-terra-no-fim-do-mundo-hidroelétrica-estrada-de-terra-boteco”, já escrevi muitas mensagens coletivas. Confesso que algumas vezes umas doses de álcool culminaram em mensagens imensas para deus e o mundo contando sobre a falta de tempo, pessoas estranhas, eu mesmo, sono escasso e trabalho em excesso. Tentativas de compartilhar minha solidão com amigos que também não têm tempo e trabalham demais.
    Meu irmão (lembra do Felipe?) juntou mensagens coletivas dos tempos vividos em Portugal, Brasil e Holanda e virou blogueiro, o blogue dele se chama eusouminhashistorias. Assim, ele não enche mais caixas postais alheias. Seus dois últimos posts falam sobre a visita que ele fez a mim aqui na Noruega.
    Ah, comentando sobre o "post das formigas"... Em uma de minhas viagens comprei Cien Años de Soledad. Não consigo nem comentar o livro. Impressionante! Formigas, formigas, formigas!
    Parabéns por cortar a fita de cetim! Parabéns mesmo!
    Abraços,
    Daniel

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