"Ela nunca atravessava a rua se o farol estivesse vermelho. Havendo tempo de sobra para cruzar de um lado para o outro ou mesmo carro nenhum à vista, a moça ainda assim permanecia parada na esquina, esperando pacientemente que as luzes ficassem verdes. Há que respeitar o sinal, ela afirmava sorrindo, sem se importar muito com o sarro que os amigos tiravam, o que frequentemente acontecia. Da mesma forma o preço das coisas. Para ela cem reais eram cem reais e pronto. Não era o que tava escrito na plaquinha?
Ela não furava fila.
Ela não falava alto.
Ela observava os limites de velocidade.
Até que um dia ela se apaixonou por uma pessoa comprometida. E esse – apenas esse – sinal ela não conseguiu respeitar", (Flávia Stefani).
Ela não furava fila.
Ela não falava alto.
Ela observava os limites de velocidade.
Até que um dia ela se apaixonou por uma pessoa comprometida. E esse – apenas esse – sinal ela não conseguiu respeitar", (Flávia Stefani).
Daqui, ó. Tão simples e tão bonito.
Que bela surpresa. Obrigada.
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