Rodrigo acordou às 6h hoje. Na verdade, às 5h52. Aí foi pra sala, ficar largado um pouquinho, esperando começar o Pocoyo...
Umas 6h30, acho que o Edu tinha saído da sala e, quando voltou, o Rô tinha desligado a TV. E o trato com ele é que ele não mexe nos eletrodomésticos. Então, ouvi o seguinte diálogo:
- Rô, porque você desligou a TV?
- Porque eu não queria mais assistir. Mas agora eu quero.
- Então liga de novo.
- Mas pai, eu não posso. Eu sou pequeno.
- ...
- Criança não pode ligar a TV.
***
E eu ia preparar um post só com os livros preferidos do Rodrigo, mas acho que ainda não vai ser hoje.
Essa semana, da Biblioteca Circulante da escola, ele trouxe um ótimo - da Rosane Pamplona, com ilustrações da Ionit Zilberman: "João Boboca ou João Sabido?". É impressionante como poesia e rimas fazem muito sentido para crianças pequenas. "A Galinha Xadrez" também é rimada, e ele acaba decorando tudo. Do "111 Poemas para Crianças", por exemplo, ele recita direitinho o poema "Minha Cama", e isso desde que tinha uns 2 anos! (Coruja, eu? Vendo o ser pequenininho recitando poesia? Impressão sua).
Minha Cama (Sérgio Caparelli)
Um hipopótamo na banheira
Molha sempre a casa inteira.
A água cai e se espalha
Molha o chão e a toalha.
E o hipopótamo: "Eu não ligo,
Estou lavando o umbigo!"
E lava e nunca sossega:
esfrega, esfrega e esfrega
A orelha, o peito, o nariz
As costas da mão e diz:
Agora vou dormir na lama,
porque é lá a minha cama.
E você? Lembra de cor alguma poesia que aprendeu quando criança?Minha Cama (Sérgio Caparelli)
Um hipopótamo na banheira
Molha sempre a casa inteira.
A água cai e se espalha
Molha o chão e a toalha.
E o hipopótamo: "Eu não ligo,
Estou lavando o umbigo!"
E lava e nunca sossega:
esfrega, esfrega e esfrega
A orelha, o peito, o nariz
As costas da mão e diz:
Agora vou dormir na lama,
porque é lá a minha cama.
Eu lembro do Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor"...) e da Cecilia Meireles ("Tenho fases como a lua...").
E lembro também do frisson que foi quando minha irmã, um dia, chegou da escola recitando o poema da "norte": Da "norte", ninguém escapa/ nem o bispo, nem o papa/ nem o rei/ mas eu, nem que seja pra gastar/ até meu último vintém/ compro uma panela/ entro dentro dela/ tapo bem./ e a "norte" fala assim/ hum, hum, aqui não há ninguém! :-)
E lembro também do frisson que foi quando minha irmã, um dia, chegou da escola recitando o poema da "norte": Da "norte", ninguém escapa/ nem o bispo, nem o papa/ nem o rei/ mas eu, nem que seja pra gastar/ até meu último vintém/ compro uma panela/ entro dentro dela/ tapo bem./ e a "norte" fala assim/ hum, hum, aqui não há ninguém! :-)
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