07 novembro, 2008

Boquiaberta

Quando o Weber falava na impossibilidade do homem moderno se sentir pleno, devido à consciência de que há sempre mais a pensar e descobrir, num progresso infinito que por isso mesmo nos limita ao tempo de nossa própria vida, ele tinha toda razão.

As fichas estão caindo numa velocidade assustadora. Mas eu sei que é uma acomodação intermediária das inquietações: o que sou capaz de ver e dizer hoje é só o meio caminho entre o que já vi e disse e o que verei e direi. Contanto que esteja viva.

A relação entre limites e trangressões é realmente interessante.

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