O que gosto em você é que, quando nos falamos, é como se meus ouvidos pela primeira vez reconhecessem o som de minha própria voz: você me ouve tão atentamente que, então, também sou capaz de me escutar.
E o que mais gosto em você é que quando te escuto, é como se minha boca aprendesse pela primeira vez a calar e a sorrir compreensiva: me concentro tanto para acolher o que você diz, que se inauguram dentro de mim silêncios e espaços.
Porque gosto tanto assim de você, reaprendo meu corpo e meus gestos; me reconheço e me estranho; me perco, só pra logo em seguida me encontrar.
E o que mais gosto em você é que quando te escuto, é como se minha boca aprendesse pela primeira vez a calar e a sorrir compreensiva: me concentro tanto para acolher o que você diz, que se inauguram dentro de mim silêncios e espaços.
Porque gosto tanto assim de você, reaprendo meu corpo e meus gestos; me reconheço e me estranho; me perco, só pra logo em seguida me encontrar.
Imagem: Patricia Metola
O texto é seu? Incrivelmente lindo.
ResponderExcluirFiquei emocionada, mesmo.
E a imagem foi docemente, precisamente escolhida.
PERFEITO, tudo.
Bjos e parabéns.
Oi, querida! O texto é meu sim (escrito num antes-de-dormir em que eu devia mesmo era ter terminado um trabalho)... Que bom que você gostou. E os desenhos da Patricia Metola são tão absurdamente delicados, né? Eu a adoro! Um beijo carinhoso.
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