Edu hoje de manhã me mandou um link bárbaro, de um blog especializado em coletar Virunduns. Sabe, quando a gente entende a letra da música errado e jura por Deus que está ouvindo certo? Então. E eles também têm uma comunidade no orkut.
Como estou tentando esquecer que minha banca de qualificação é amanhã, resolvi entrar um bocadinho na comunidade. Gente! Tem cada coisa ótima.
Como o virundum da música do Erasmo Carlos que dá título ao post: Você precisa é de um homem pra chamar de seu; mesmo que esse homem seja eu! Agora diz se um "homem pra chamar Dirceu" não é tudo de bom nessa vida!
Tem outra que também é ótima: na música do Belchior, "Como nossos pais", há quem cante "pois é você, que é mal passado e que não vê!", em vez de "e você que ama o passado, e que não vê". A-do-rei!
Aí lembrei da Lívia, que ao invés de cantar "Mariana, parte minha", cantava "Mariana Fatiminha, Mariana minha flor...". E do amiguinho de escola do Rodrigo que canta "A linda rosa de vinil, de vinil, de vinil...".
Na comunidade, tem uma seção também de músicas em inglês que parecem português. A mais clássica para mim é a do "Chame o bombeiro" (I should have known better).
A minha avó, ao invés de cantar "De blue jeans, de blue jeans, tênis velho no pé e boné", cantava "de budiguim, de budiguim...". Eu achava o máximo!
Lembrei também de uma chefe escoteira que ao invés de cantar "Help, I need somebody', cantava "help, ai ne scubaco". Depois que a ouvi, nunca mais consegui cantar a música direito.
Não lembrei de nenhuma música que eu trocasse as coisas, pelo menos não além da também clássica "trocando de biquíni sem parar" (tocando B.B. King sem parar). Mas vou tentar lembrar.
Essas trocas são muito divertidas. E meio mudando de alhos para bugalhos, me lembrei que na época em que morávamos na república lá na Casa do Ator, a gente começou a anotar todas as bobagens que a gente dizia, sem querer, no melhor estilo Magda (do Sai de Baixo).
A Marcinha, avisando que ia pegar um "retalho" pra chegar mais rápido. Ou que os ignorantes estão "fardados" ao fracasso. Da Carol, no meio da chuva, dando graças a Deus que o guarda-chuvas tinha pára-choques (querendo dizer pára-raios) e nos dizendo que "o dilema" do Maluf é rouba, mas faz. Da Ju, preocupada que a mãe ia fazer um exame para excluir a hipótese de "megaloma". Lembrei da Mari, que chegou em casa reclamando que uns crentes tinham parado ela na rua e tentado "revertê-la' pra religião deles. Lembrei também da minha irmã, que na gravidez estava passando um creme especial com "colesterol" (colágeno) para evitar as estrias.
Lembrei também de mim mesma, que na gravidez falei tanta besteira que deveria ter anotado, e que ainda não sarei totalmente. Outro dia, Edu me perguntou que horas eram e eu respondi "quinze pras cinco" e desatei a rir, creeeente que estava dizendo "quinze pra daqui a pouco". E comentei "dos males, o pior", achando que estava dizendo "dos males, o menor".
Bom. Se era para desestressar, funcionou. E você, qual o seu virundum mais memorável?
Como estou tentando esquecer que minha banca de qualificação é amanhã, resolvi entrar um bocadinho na comunidade. Gente! Tem cada coisa ótima.
Como o virundum da música do Erasmo Carlos que dá título ao post: Você precisa é de um homem pra chamar de seu; mesmo que esse homem seja eu! Agora diz se um "homem pra chamar Dirceu" não é tudo de bom nessa vida!
Tem outra que também é ótima: na música do Belchior, "Como nossos pais", há quem cante "pois é você, que é mal passado e que não vê!", em vez de "e você que ama o passado, e que não vê". A-do-rei!
Aí lembrei da Lívia, que ao invés de cantar "Mariana, parte minha", cantava "Mariana Fatiminha, Mariana minha flor...". E do amiguinho de escola do Rodrigo que canta "A linda rosa de vinil, de vinil, de vinil...".
Na comunidade, tem uma seção também de músicas em inglês que parecem português. A mais clássica para mim é a do "Chame o bombeiro" (I should have known better).
A minha avó, ao invés de cantar "De blue jeans, de blue jeans, tênis velho no pé e boné", cantava "de budiguim, de budiguim...". Eu achava o máximo!
Lembrei também de uma chefe escoteira que ao invés de cantar "Help, I need somebody', cantava "help, ai ne scubaco". Depois que a ouvi, nunca mais consegui cantar a música direito.
Não lembrei de nenhuma música que eu trocasse as coisas, pelo menos não além da também clássica "trocando de biquíni sem parar" (tocando B.B. King sem parar). Mas vou tentar lembrar.
Essas trocas são muito divertidas. E meio mudando de alhos para bugalhos, me lembrei que na época em que morávamos na república lá na Casa do Ator, a gente começou a anotar todas as bobagens que a gente dizia, sem querer, no melhor estilo Magda (do Sai de Baixo).
A Marcinha, avisando que ia pegar um "retalho" pra chegar mais rápido. Ou que os ignorantes estão "fardados" ao fracasso. Da Carol, no meio da chuva, dando graças a Deus que o guarda-chuvas tinha pára-choques (querendo dizer pára-raios) e nos dizendo que "o dilema" do Maluf é rouba, mas faz. Da Ju, preocupada que a mãe ia fazer um exame para excluir a hipótese de "megaloma". Lembrei da Mari, que chegou em casa reclamando que uns crentes tinham parado ela na rua e tentado "revertê-la' pra religião deles. Lembrei também da minha irmã, que na gravidez estava passando um creme especial com "colesterol" (colágeno) para evitar as estrias.
Lembrei também de mim mesma, que na gravidez falei tanta besteira que deveria ter anotado, e que ainda não sarei totalmente. Outro dia, Edu me perguntou que horas eram e eu respondi "quinze pras cinco" e desatei a rir, creeeente que estava dizendo "quinze pra daqui a pouco". E comentei "dos males, o pior", achando que estava dizendo "dos males, o menor".
Bom. Se era para desestressar, funcionou. E você, qual o seu virundum mais memorável?
de um conhecido, o meu virundum favorito; letra Under the brigde, do Red Hot Chilli Peppers:
ResponderExcluirletra original: Sometimes I feel that I don't have a partner.
virundum: Sometimes I feel that I don't have apartment.