09 abril, 2009

Mil coisas

- Rodrigo está tão grande! Ultimamente, várias vezes esqueço de colocar fralda nele à noite, e ele acorda sequinho...Tão lindo! Está cada vez mais independente e cada vez mais menino - pirando total no mundo dos carrinhos, lutas, heróis. Tem uma imaginação de deixar a gente bobo com o tanto de história que inventa. E canta tanto, músicas conhecidas e inventadas!

- E eles estão estudando os Orixás e os Quatro Elementos na escola, então ele está super atento para coisas da terra, fogo, água e ar. Aí, outro dia, estávamos na Livraria Cultura e o Rô adora colocar os fones de ouvido para ouvir qualquer CD. Então, resolvi colocar a Rita Ribeiro, que eu adoro, para ouvirmos uns pedacinhos de um CD que eu não conhecia - TecnoMacumba. Foi só a música começar para o Rodrigo olhar pra mim e exclamar "- Essa música é de Orixá!". E era mesmo. Resultado: acabei levando o CD, que está até agora na escola.

- E a professora do Rô me contou que, quando colocou para as crianças ouvirem, elas gostaram. Mas a A.M. (aquela pessoa querida, que não queria saber de bolo de lobo fofo) comentou que a música era um pouco doida...(e ela tem toda razão).

- E como o Rô mistura todas as histórias e tempos, hoje de manhã estávamos ouvindo o Wisnik e ele comentou "Mãe, eu gosto dessa música. Lá na minha escola tem. Mas a A. (a professora) não põe porque a A.M. não gosta..."

- Queria escrever mais, contar da tipóia linda que comprei com a Cris (que é um doce-mais-doce-que-doce-de-batata-doce); contar do fim-do-mundo que foi o atendimento que tive no Submarino (nem vou lincar); falar de como tenho sentido vontade de reler Drummond (e de como ela aumentou depois de ouvir Anoitecer, cantada pelo Wisnik); de como tem sido bom roubar tempo nessa loucura para pequenos encontros - essa semana vi o Maurício Ayer, a Cris, a Carlinha, o Itaquê, o Demétrio e, cereja do meu Sundae, ontem almocei com o Mauricio...Isso sem contar nas semanas anteriores, que se alargaram imensamente devido aos almoços com a Monika...

- Apesar da correria, apesar da pressão, apesar do medo, apesar dos pesares: umas pequenas epifanias, uma sensação de gratidão de ter passado pelo abismo dos últimos anos e ter chegado aqui desse lado, mais inteira, mais humana. Bem sabiam o Itamar Assumpção e a Alice Ruiz - "a cada milágrimas, sai um milagre"...



É Páscoa. É tempo de milagres, não é?

Um comentário:

  1. Nossa, Bi, sabe que o James comprou esse mesmo CD da Rita Ribeiro quando eu tava lá no Rio... Mas é muito esquisito pra ficar ouvindo direto! E eu só conhecia uma música, a da Juremê, Juremá, filha de Tupinambá! rs

    Encontrei a Marcinha hoje no Shopping Paulista! Mileanos que eu não a via....

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