17 abril, 2009

Diário de Bordo


- Voltei hoje de Campinas, onde estava desde quarta. Fui para lá me enfiar num Arquivo, mas deu para roubar um tempinho e encontrar a Lívia e o Marco.

- E o Marco foi tão gentil e paciente, desde antes, me indicando uma pousada muito simpática, me ensinando onde era a pousada (e confesso que eu jamais teria encontrado sozinha, apesar de ter um mapa :-) , me ensinando como voltar a pé...É tão bom ter gente que cuida da gente! Obrigada, Marco!

- Era para eu ter ido na terça-feira. Mas aí, talvez pela ansiedade de ficar sem a mãe por uns dias, Rodrigo fez febre a noite toda de segunda para terça; não dormi nada, ele não foi na escola, e deixei pro outro dia. Mas foi bom, porque pelo menos viajei mais tranquila, sabendo que ele já estava melhor.

- Ficando uns dias na Unicamp, deu uma certa inveja da tranquilidade e beleza do campus, e principalmente da variedade de oferta de boas lanchonetes, com preço razoável. Hoje pedi o "prato alternativo" da lanchonete do IFCH, que tinha arroz integral, feijão, beringela e um delicioso bolo de abobrinha. Hmmmm...

- Sendo socióloga, e tendo trabalhado mais com entrevistas no mestrado, ainda apanho com essa história de consultar fontes primárias. Foi a primeira vez na vida que usei aquelas máquinas de leitura de microfilmes! E a esperta não levou nem máquina fotográfica, nem pen-drive...Ou seja, três dias de anotações dos documentos na raça, isto é, no braço, porque nenhum dos documentos que consultei podia ser xerocado.

- Embora, a bem da verdade, na iniciação eu e a Ana consultássemos principalmente fontes primárias. Quando íamos ao Centro Cultural Vergueiro, por exemplo, às vezes tínhamos que ir fazer outra coisa porque alguns materiais tinham que ser pedidos de um dia para o outro, porque tinham que ficar numa câmara intermediária algumas horas antes de ser manuseados.

- É uma pena que essas formas de conservação não sejam mais acessíveis às bibliotecas. Como pesquisei grande parte dos Boletins do Ministério do Trabalho, fiquei com muita pena do estado dos exemplares. Ressecados, quebráveis, além de terem um cheiro super forte. Mesmo usando máscara, fiquei com tosse nas semanas em que estava lidando com eles. Fora a coceira conforme o dia ia passando :-) O povo da biblioteca devia achar que eu sou uma piolhenta e sarnenta...

- Para terminar, repitam comigo: There is no place like home!

Imagem: www.gettyimages.com.br

3 comentários:

  1. hahahaahahahaha

    eu morro de coceira também. huahauahuaahuahauahuahaua
    papel velho, roupa guardada.... urgh.

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  2. é gostoso enxergar o olhar do outro sobre o nosso... eu passo meus dias e minhas noites na unicamp, e já não me afeto com a beleza do campus.

    preciso ouvir (ler) de alguém para me acordar e voltar a ver... obrigada!

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  3. Ana, que bom que meu comentariozinho te fez bem! Não tem jeito, né? A gente sempre se acostuma com os lugares onde passa, com as pessoas com quem convive...Mas é bom acordar de vez em quando.
    Beijo!

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