12 fevereiro, 2009

Seis coisas

Recebi esse meme da Thais, e ainda não tinha conseguido um tempinho para fazer. Mas já aviso que vou adaptar as regras, seguindo a lição da Renata, então não vou colar o selo nem indicar cinco blogs, tá? Fica o convite aberto a quem estiver em crise de assuntos e quiser dividir um pouco de si com o mundo.

Seis coisas, aleatórias, sobre mim:

1. Fui escoteira. Escoteira mesmo, e não Bandeirante: usava uniforme cáqui, lenço no pescoço, botas de cano alto. Acampava, construía móveis de bambu e sizal, ralava as mãos, carregava canivete... Depois que fiz quinze anos, virei Guia - não que guiasse realmente alguém, mas depois dos 15 anos os escoteiros viram Sêniors e as escoteiras viram Guias. Fui monitora de Patrulha, fiz curso de primeiros socorros, até que um dia achei que aquela disciplinarização era por demais militar para mim e saí.

2. Abandonei um mestrado. Logo que saí da Faculdade, estava de saco cheio da Sociologia, em especial da Sociologia da Literatura - achava que dava para radicalizar as relações entre contexto e forma e fui para a Teoria Literária, estudar as crônicas do Drummond. Mas aí, eu sem bolsa, trabalhando, descobrindo um tema novo (pra mim) que podia ser pensado sociologicamente...Acabei abandonando o mestrado e voltando para a Sociologia (não sem antes ter que dar muitas explicações à Reitoria da USP explicando porque eu abandonara um Programa e fazendo o máximo para convencê-los de que não havia risco de eu desistir de novo).

3. Sou a rainha da somatização. Mesmo: sou uma eterna aprendiz de sentir, e o que ainda não sei sentir me deixa doente. A lista variou ao longo dos anos, mas já tive desde gastrite (e ouvi do meu gastro que ou eu aprendia a viver ou ia ter uma úlcera antes dos 30 anos - e devo ter aprendido algo, pois passei dos 30, mas a úlcera nunca deu as caras :-), rosácea, infecções de ouvido (umas três seguidas, e então ouvi do otorrino que ou eu encontrava uma nova maneira de viver após o nascimento do meu filho ou eu ia continuar tendo infecções - e, de fato, voltei para a terapia e para a homeopatia e as infecções pararam) até calásios nos olhos toda vez que me mudava de casa.

4. Adoro música. E sou bastante eclética quanto ao que gosto de ouvir. Tenho uma memória para as letras que até me assusta. Ah! E adoro um karaokê.

5. Tenho alegados gostos orientalistas. Foi o marido quem definiu dessa maneira, mas não tenho muito como negar: adoro um olho puxado. A Martina, minha amiga querida e linda, é menos delicada que meu marido: é só eu comentar com ela "Olha, que moço boniiito", que ela me chama de monotemática :-)

6. Durmo cedo. Sempre fui meio banana para ficar acordada durante a madrugada; mas depois que o Rô nasceu, eu voltei a dormir e a acordar com as galinhas. E quando durmo tarde - como ontem, que resolvemos assistir ao último episódio do The Mentalist (aliás, o que é aquele cabelo do Jane, minha gente? Dá vontade de pôr a mão e o cara está na televisão; ou melhor, no computador, que nosso DVD não lê avi!!!!) - acordo mal humorada e leeeeeeeesa até não poder mais.

Um comentário:

  1. hehe, é sempre legal ler essas coisinhas, dá pra conhecer melhor. pequenos detalhes.
    eu sou o teu contrário: tortura pra mim é acordar antes do meio-dia, mas encaro uma madrugada acordada numa boa... rsrs.

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