17 março, 2009

Memê

Quem me passou esse memê, já há algum tempo, foi a Thais. O memê tem algumas regras, como passar para sete pessoas, comentar no blog dos convidados, comentar no blog de quem convidou etc. Mas, vou abusar da minha excessiva ocupação com essa tese e vou só indicar sete nomes aqui mesmo; e quem quiser fazer também, sinta-se à vontade...

Ah! E embora não tenha nada a ver, falei de tese e me lembrei de uma coisa que me revoltou essa semana.

Bom, eis que, em 1939, depois de muita discussão, aprovou-se finalmente entre nós a lei do salário mínimo, que deveria ser capaz de cobrir as despesas de alimentação, transporte, vestuário e habitação de um operário e sua família. O salário mínimo era diferente segundo o estado da federação, levando-se em conta tanto os diferentes níveis de desenvolvimento quanto as diferentes composições da "ração" básica. Ok. Mal eles tinham aprovado essa lei, já estavam discutindo que o próximo passo - estabelecido o salário mínimo vital - seria estabelecer o salário mínimo social, já que a "legislação social" obviamente caminhava num crescendo, graças à benevolência e visão do presidente Getúlio Vargas, que tão bem soubera concertar os interesses entre capital e trabalho... Vai daí, que mal comecei a olhar os anos 40, o que descubro eu? Um Decreto-lei que autorizava que se pagasse menos do que o salário mínimo (o vital mesmo).

Eram duas as situações visadas pelo Decreto:
(1) jovens, entre 18 e 21 anos, poderiam ter uma redução de 15% em relação ao S.M. se o empregador oferecesse capacitação profissional a ele. A redução podia valer por um ano, caso o curso acontecesse no espaço de trabalho (já havia uma lei que preconizava que os estabelecimentos com mais de 500 empregados deveriam ter refeitório e escola/cursos) e três anos, se o empregador pagasse a capacitação em uma instituição escolar profissionalizante.
E, agora, vem o motivo de minha revolta:
(2) mulheres, poderiam ter uma redução de 10% caso o empregador oferecesse condições adequadas de higiene no ambiente de trabalho.

Ou seja, mal se aprovou o salário mínimo, já se estabeleceu uma distinção entre os trabalhadores homens adultos e os outros, jovens e mulheres, que obviamente trabalham por gosto, e não por necessidade, e claramente não têm responsabilidades pelo provimento da casa... E essa de que a redução no caso das mulheres é compensação por oferecer um ambiente adequado...Afe!

Bom. Mas voltando ao memê...(desculpa, Thais, o desabafo!). Tenho que escrever sete segredos de beleza. Ih...Difícil, hein? Vou escrever sete cuidados que tenho "com o meu myself", como diz uma amiga minha :-)

1. Sabonete para lavar o rosto, jamais! Só uso géis de limpeza sem sabão, como o Cleanance ou Effaclar. Mais o Cleanance, que rende mais e deixa uma textura mais suave...

2. Protetor solar, sempre! Todo dia, chova ou faça sol, passo protetor antes de sair. Fator 30, mas agora no verão estou usando 60! Esse e o primeiro são cuidados por causa da rosácea, mas acabei acostumando e sinto falta se não faço... Tenho a impressão que a pele fica esquisita, sei lá!

3. Manicure. Eu sempre roí unhas. E sempre quis ter unhas iguais às da minha mãe, exemplo de beleza e feminilidade. Fazer as unhas toda semana melhora bem o problema, por isso, depois que encontrei a C. e seu ambiente anti-salão de beleza, resolvi fazer toda semana, sim, ora pois, porque não me conformava em ter mais de trinta anos e unha roída! Até a tese terminar, vou a cada quinze dias porque tempo é coisa rara, mas adoro estar com a unha feita, pintada de cores escuras (alterno entre o Framboesa, Vinho Reserva e Morangos Silvestres, todos da Colorama!).

4. Quando estou triste, uso maquiagem. Aprendi com a minha amigona, Ana Lúcia: se estou triste, nada de ficar me arrastando por aí. Escolho uma roupa bonita, pinto a cara e vamos embora!

5. Me arrumo, mesmo que vá trabalhar em casa. Isso nem sei se é cuidado ou loucura...Mas não consigo ficar trabalhando em casa de moletom e camiseta. Eu levanto, tomo café, banho, me arrumo de até passar perfume.

6. Ficar mais velha. Acho que isso é um segredos dos bons (e tem bastante a ver com o sétimo segredo da Thais). Tem coisa que a gente aprende a deixar pra lá - a gente aprende a disfarçar nossos defeitos e a valorizar o que temos de bom. Além disso, pra algumas coisas a gente fica mais segura, o que sempre tem seu charme ;-)

7. Relaxar, brincar, se perdoar, sorrir, gargalhar, fazer careta, andar de bicicleta, comer frutas...Todas essas coisas que tem a ver com curtir a vida. Ela passa rápido demais pra gente ficar muito preocupado. Beleza é leveza!

Tão aí, os segredos de beleza mais nada a ver. Indico a Renata, a Fabíola, a Nara, a Tati, o James, o Maurice e o Felipe (quero ouvir os homens!).

2 comentários:

  1. Pô, me senti 100% bagaço, já que eu não tenho segredo nem dica alguma... Mas valeu a lembrança! Bjs!

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  2. Bem... antes de mais nada, me desculpe pela demora.
    Como no outra manifestação masculina, também não tenho segredo ou dica de beleza, mas pra não deixar vc na mão, listo aqui alguns fatos que talvez sejam relacionados ao tema:
    - Quando vou comprar roupa, coisa que só acontece quando vem a necessidade, levo a Susanne comigo. Escolho algumas peças pelo gosto e pelo preço e, seguindo sugestões dela, faço a escolha final;
    - Não faço barba usando aparelho de barbear manual ou mesmo elétrico. O manual irrita um bocado a minha pele, o elétrico teria que usar todos os dias (quanta preguiça!). Faço mesmo, uma ou duas vezes por semana, com minha máquina de cortar cabelo. Por isso, tenho sempre a barba "por fazer".
    - A máquina de cortar cabelo foi adotada em 2003. Desde então, nunca mais fui ao barbeiro. Quando me canso do cabelo raspado deixo ele crescer e a Susanne dá umas tesouradas pra que meu cabelo ganhe alguma forma. Descobri que um pouco de gel numa cabelo bagunçado faz qualquer defeito no corte desaparecer.
    - Como faço tudo por aqui de bicicleta, as vezes quando está muito frio a pele fica seca de quase descascar. Quando isto acontece uso um creme hidratande que já não lembro mais quando comprei...
    Não me lembro de mais nada por agora!
    Beijos,
    Felipe

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