"Se ao te conhecer/ dei pra sonhar, fiz tantos desvarios/
Rompi com o mundo, queimei meus navios/
me diz pra onde é que ainda posso ir", (Chico Buarque)
Já é só de vezemquando que dói não te ver, não saber como você anda, não ouvir a sua voz. Hoje, o que dói mesmo é a expectativa de te encontrar por acaso, de te ver sem aviso prévio, de me saber incapaz de camuflar a palidez repentina, a gelatina das pernas ou a brandura do amor latente.
Quando fui embora, esperava que não te ver nunca mais fosse suficiente para não me apaixonar a cada reencontro. Não é. Ou pelo menos não foi, até agora: continuo me apaixonando pela sua ausência.
Deveria ter sabido antes que a uma paixão recorrente é possível dar o nome de amor. Deveria ter tido a coragem de me lançar na correnteza ao invés de fincar os pés em terra firme.
Peço perdão por ter saído batendo a porta. E te perdôo por não ter feito nada para reabri-la.
a palavra é certamente uma das formas de amor :)
ResponderExcluirquerida, quer saber? a dor de amor, demora, mas passa. tenha fé, continue o seu caminho, olhe pra frente, não pra trás... um beijo!força!
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