12 junho, 2011

dia 25

Hoje vamos de novo de Chico Buarque e Telma Costa, cantando as confusões do amor, com sua bagunça de roupas entrelaçadas no armário, de corpos misturados, de enleios de sonhos e esperanças e planos, de fratura com o tempo do relógio e do cotidiano. Tantas desordens. Tanto presente.

Dizer eu te amo é estar assim, enraizado no agora? Sem veículo, sem rumo, sem pernas, sem vergonha. Sem possibilidade de partir.

Chico, então. Na categoria "resta um".

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