Se te pareço noturna e imperfeita/
Olha-me de novo. Porque esta noite/
Olhei-me a mim, como se tu me/ olhasses. E era como se a água
Desejasse/ Escapar de sua casa que é o rio / E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo/ Entendo que sou terra. (Hilda Hilst)
06 junho, 2011
dia 19
na categoria "poesia ao rés-do-chão", Chico Buarque cantando essa crônica doce e saborosa sobre os amores suburbanos, feitos na urgência do sofá, à sombra do horário da última condução e a despeito das vigilâncias das (más) línguas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário