02 agosto, 2010

Confissão

Então, tá. Vou confessar: eu adoro coisas de papelaria (caderninhos, canetinhas, clipes, post-its e afins) e tenho um problema especialmente grave com marcadores transparentes. Adoro! Meus livros tem pequenas garras pintadas que se projetam de suas páginas. E o excesso de marcadores em alguns deles expressa minha empolgação com o texto, a vontade de sublinhar cada boa sentença. O que é obviamente é um tiro que sai pela culatra, já que aí ficam tantos marcadores que nem sei mais ditinguir o que importa do que não importa.

Tentei criar um código uma vez, tipo: laranja para um bom argumento, cor-de-rosa para boas referências, amarelo para novidade. Mas no meio da leitura não rola de ficar consultando tabela, né?

(no começo do ano, fui conhecer um colega que só conhecia de ler e de trocar e-mails e aproveitei para levar o livro dele, para que ele autografasse. Só na hora de tirar na prateleira é que me dei conta: o livro parecia um arco-íris, de tanto marcador... Quando ele viu, levou um susto, mas depois deu risada e comentou "é, parece que você leu mesmo...")

Fato é que nesses dias, em que estou terminando a seleção de textos para a disciplina que vou dar e que tirei uma porção de livros da prateleira, estou super contente, porque achei vários pacotinhos de marcadores que tinham ficado perdidos no meio dos livros, alguns deles ainda com todas as cores!

Cada louco com a sua mania...

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