O rapaz da padaria é a boca e o queixo de um grande amor.
Quando chega às cinco da tarde, que os pães saem todos quentinhos do forno,
eu me arrumo bem bonita e perfumosa para ir à padaria.
O marido acha graça - tanto tempo de casados, e eu esperando toda noiva
quando ele chega do trabalho.
Nem desconfia que não me arrumo pra esperar,
mas para ir ao encontro:
de um passado que não passa,
e é ainda quente, que nem o pão que trago comigo na volta.
pedacinhos de poesia nas esquinas do cotidiano... :-)
ResponderExcluirai, que delícia!
ResponderExcluire parabéns pelo livro! que orgulho. heheheheh
beijo