Se te pareço noturna e imperfeita/
Olha-me de novo. Porque esta noite/
Olhei-me a mim, como se tu me/ olhasses. E era como se a água
Desejasse/ Escapar de sua casa que é o rio / E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há tanto tempo/ Entendo que sou terra. (Hilda Hilst)
27 dezembro, 2011
lindeza
das coisas que a gente (re)encontra: tão bonita, tão bonita. tão cheia de esperanças. tão cheia de poesia. que até o amor fica um bocadinho menos cotidiano e rebrilha, intenso, esparramando pelo chão.
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