20 setembro, 2010

segunda-feira

- minha mãe esteve em Maputo e voltou tocadíssima com o país e, sobretudo, o povo. Voltou também com um quebra-cabeça muito legal de madeira, tridimensional - o do Rodrigo é um hipopótamo. Ontem, ficamos Rô e eu, ainda de pijamas, por quase duas horas montando o bichinho. Bobinhos, começamos a destacar as peças da placa de madeira antes de ler as instruções e depois tivemos que recolocar todas, para poder identificar o número das peças pela posição! Foi bem divertido... Rodrigo, de vez em quando, olhava aquilo tudo e dizia "não tô entendendo mais nada...". Pior que tinha hora que eu também não :-)

- Fomos ao Festival Internacional de Cinema Infantil, ontem, que era o último dia. Pegamos a sessão de curtas - foi bacana, mas como os curtas são muito diferentes (inclusive do ponto de vista da qualidade), Rodrigo se encheu e acabamos saindo antes do fim. Agora, esse curta aqui, que foi premiado no Festival, valeu muito a pena! É tão simples e delicado. As lagriminhas teimosas rolaram bochecas abaixo :-)

- Falando em lagriminhas teimosas, estamos desenvolvendo um projeto na disciplina que estou dando este semestre de coleta de memórias escolares. Pra quem quiser ler - e também comentar ou mesmo escrever a própria lembrança - as histórias coletadas até agora estão no blog Memórias dos Tempos de Escola. Enquanto vou subindo as histórias e lembranças, de vez em quando me acomete uma lembrança das minhas próprias experiências escolares... Agora mesmo, me lembrei da festa do estojo no começo do ano: a caixinha verde, com tampa de madeira, plena de lápis pretos, 12 lápis coloridos, apontador e borracha. Caneta bic, só na 5ª série... E o sonho de consumo era ter um daqueles estojos de pano, em que as canetas e lápis ficavam presos com elástico! (desses, eu nunca tive). Nossa! Até fui parar de repente naquela sala de 1º série, da "Tia" Déia, que parecia tão grande (embora fossémos apenas uns 15 alunos na sala) e tinha uma porta direta para a sala da direção! Não tenho saudade da escola, mas dá uma nostalgiazinha, sim, daquela percepção do tempo e do espaço, em que o mundo era amplo, o tempo era largo e tudo estava por ser conhecido.

- quando, no final do domingo, a gente percebe que esqueceu durante todo o fim de semana de tomar o remédio para ajudar a lidar com o stress, deve ser algo bom, né?

4 comentários:

  1. Fa, fico feliz que o presente foi bem aceito. Também os outros presenteados já montaram os seus bichos. Eu que ainda não o fiz, mas já recebi ofertas de ajuda. E eu nem sabia que voc6e estava tomando remédio para lidar com o stress. Nada como um bom domingo como remédio. Beijos. Virginia

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Fabiana, eu não tenho saudades da escola como vc. mas da época em que estava na escola e não precisava me preocupar com mais nada a não ser estudar... ai ai...

    Beijos

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  4. É, Dáfni, por esse lado era bom mesmo - poder estudar, curtir os amigos, tudo com uma certa liberdade de uso do tempo (mesmo com as lições e trabalhos). Mas também não tenho saudade, não. Foi só a lembrança súbita do estojo que me fez sorrir! Ou dos inícios de ano encapando os cadernos de plástico xadrez... esssas coisas eram gostosas, super rituais. Já as brigas no café da manhã para que a gente se apressasse... nem tanto :-) Beijos!

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