29 setembro, 2009

Penélope moderna

Como é difícil sentar na frente da tela em branco para puxar os fios da memória e ainda tecer com eles uma trama inteligível!

Começo, recomeço; escrevo, apago; penso um rumo, logo me dou conta de que a trama pede que eu vá por outro... Fio e desfio sem parar, procurando no passado algo que se pareça com: um caminho.

Mas e toda aquela conversa de que o caminho se faz ao caminhar?

(Estou tentando, há um mês, concluir um Memorial acadêmico. Sem sucesso, como pode-se perceber...).

4 comentários:

  1. Costumo dizer para os amigos que estão com dificuldade de escrever alguma coisa que escrever sobre a dificuldade pode ser um caminho. Mas não sei se isso serve para um memorial acadêmico. Enfim, você já sabia disso.

    Passei na semana passada uma hora em frente a uma folha em branco sem conseguir escrever a primeira frase de um capítulo da tese. Passada a hora, uma amiga que estava em uma mesa ali perto me chamou para o café.

    (pouca coisa melhor há que uma boa primeira frase)

    beijo,
    boa sorte,

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  2. eu, quando TENHO q escrever alguma coisa, só funciono com deadline. uma amiga me disse q eu tenho alma de jornalista: só trabalho na última hora. e é assim mesmo, a inspiração só vem na última hora. é fogo, mas já desisti de lutar contra, faço tudo de véspera mesmo... :-)

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Ai, Tata... Eu não era assim, mas agora é isso mesmo: o deadline é que me organiza para terminar. Se deixar por minha conta, fico encontrando várias tarefas menos urgentes ou importantes (mas mais prazerosas) do que sentar na frente do computador e enfrentar meus limites.
    O deadline pro Memorial é hoje; vamos ver se também tenho "alma de jornalista' e termino de uma vez (ontem à tarde e à noite, deu para avançar um pouquinho).
    Beijos!

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