20 janeiro, 2009

Canção sem seu nome

Prometo que não vou ficar colocando um montão de música só porque estou curtindo o brinquedo novo, é que essa não deu para evitar.

Eu ouvi tanto essa música, num tempo em que morava com a Ju e a vida era tão intensa e doída que a gente ouvia músicas e lia, lia, lia, de crônicas a romances, para inventar levezas. Mentira. A gente ouvia e escrevia para adensar a intensidade e a dor. A ariana e a leonina, ambas fascinadas pelo fogo e pela possibilidade de arder.

E eu amo a Adriana Calcanhoto: entre as minhas canções prediletas, várias são delas. As mais precisas, as que mais escorrem por dentro. E quem mais falaria de desencontro com tanta boniteza?



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