Essa é na categoria "música para cantar com a Ana Lucia no ônibus e ouvir de um velhinho que a gente desafina".
Nos idos anos de 1996, 97, num ônibus subindo a Brigadeiro Luiz Antonio, Ana e eu nos esforçávamos para lembrar a letra dessa música. Nossa memória ainda não era tão falha e lacunar como hoje em dia, de modo que puxa dali, larareia dali, fomos cantando a música enquanto o ônibus resfolegava nas duas últimas quadras antes da Paulista. Finalmente, nosso ponto e descemos, ainda cantando. Junto, saltou um velhinho, comentando alguma coisa que já não me lembro direito, mas que tinha o inequívoco sentido de reprovar nossa afinação. A gente deve ter arregalado os olhos e dado risada. Mas parar de cantar a gente não parou não - que vezemquando é bom distrair o ferro do suplício e cantar uma esperança.
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