Primeiro o homem, todo menino, no meio da rua. Os braços pensos para baixo, como quem devolve ao outro o enigma que foi incapaz de resolver. As mãos espalmando a pergunta. Depois a moça, toda antiga, emoldurada pela janela do quarto. Dura e distante, afirmando enfaticamente a resposta que o outro não quer ouvir. Por último a chuva, suspensa, recusando interromper e transformar a cena. Nos filmes românticos, o reencontro sempre uma umidade de pingos grossos e lágrimas. Não ali. Não agora. Finda a história.
às vezes se recomeça. uma nova história. será?
ResponderExcluirSim, Tata. Como já ensinou o Paulo Mendes Campos: "em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba" :-)
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