25 junho, 2014

como um mantra



Clube da Esquina nº 1 (Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges)


Noite chegou outra vez de novo na esquina
Os homens estão, todos se acham mortais
Dividem a noite, lua e até solidão
Neste clube, a gente sozinha se vê, pela última vez
À espera do dia, naquela calçada
Fugindo pra outro lugar.
Perto da noite estou,
O rumo encontro nas pedras
Encontro de vez, um grande país eu espero
Espero do fundo da noite chegar
Mas agora eu quero tomar suas mãos
Vou buscá-la aonde for
Venha até a esquina, você não conhece o futuro
Que tenho nas mãos.
Agora as portas vão todas se fechar
No claro do dia, o novo encontrarei
E no curral D'el Rey
Janelas se abram ao negro do mundo lunar
Mas eu não me acho perdido
No fundo da noite partiu minha voz
Já é hora do corpo vencer a manhã
Outro dia já vem e a vida se cansa na esquina
Fugindo, fugindo pra outro lugar, pra outro lugar.

13 junho, 2014

pra onde o vento sopra

(não custa nada um pouco de esperança e fé numa sexta-feira treze de lua cheia: o horror à espreita - mas também a magia).
(que, seres de carne e história que somos, "a manhã, meu bem, é uma volta").


01 junho, 2014

das esperas e esperanças

e já que as novas lutas tem também os ecos de algo tão mais antigo, de um desejo e uma esperança persistentes (e insistentes), vamos de Silvio Rodriguez.