Da vida eu gosto é crua.
Quando dói, dói mesmo: dói o corpo e dói a alma. E então sei que estou viva, porque meu corpo é carne, sangue, músculo e fibra. Nasceu, cresceu e um dia vai morrer. Mas quando dói não tem passado, nem futuro: é só presente, latejando como só coisa que está viva.
Quando é bom, é bom mesmo. De um bom que pode ser manso e amplo ou súbita explosão de cintilâncias. Mas é bom no corpo e na alma. E eu então sei que estou viva, na paz ou no cansaço do meu corpo que é carne, sangue, músculo e fibra. Sem passado, nem futuro - no ondular da minha respiração de coisa viva.
Sem anestesia, sem subterfúgios, sem caminho fácil. Cheia de sabor, cheiro e textura, rescendendo à terra donde acabou de sair (e pra onde vai voltar). Crua, para afiar os dentes e instigar o que em mim é também bicho e instinto.
Da vida, eu gosto crua.
Quando dói, dói mesmo: dói o corpo e dói a alma. E então sei que estou viva, porque meu corpo é carne, sangue, músculo e fibra. Nasceu, cresceu e um dia vai morrer. Mas quando dói não tem passado, nem futuro: é só presente, latejando como só coisa que está viva.
Quando é bom, é bom mesmo. De um bom que pode ser manso e amplo ou súbita explosão de cintilâncias. Mas é bom no corpo e na alma. E eu então sei que estou viva, na paz ou no cansaço do meu corpo que é carne, sangue, músculo e fibra. Sem passado, nem futuro - no ondular da minha respiração de coisa viva.
Sem anestesia, sem subterfúgios, sem caminho fácil. Cheia de sabor, cheiro e textura, rescendendo à terra donde acabou de sair (e pra onde vai voltar). Crua, para afiar os dentes e instigar o que em mim é também bicho e instinto.
Da vida, eu gosto crua.
Você tem mesmo o dom de me mostrar o que eu preciso ler! =)
ResponderExcluirAdorei.
Beijo, Leila
(Aquela do conto da Adélia Prado!)
e isso aí, é bom, bom mesmo.
ResponderExcluirPuxa, Leila, que bom que você gostou. Volte sempre que quiser (ou precisar).
ResponderExcluirBeijos!